Enfim, reina o Palau

Na sua quarta presença consecutiva (quinta no total) na final da Taça da Rainha, o Palau ergueu enfim o troféu. Numa edição pautada pelo equilíbrio, o Palau venceu o Gijón na final na decisão por grandes penalidades.

Enfim, reina o Palau

O Palau é o vencedor da Taça da Rainha. Finalmente, poderá dizer-se em Palau-solitá i Plegamans.

Finalista em 2016, perdendo para o Gijón, o Palau chegou à final nas três últimas edições, as três disputadas depois de não ter havido prova em 2020, em virtude da CoViD-19. Perdeu em 2021 e 2022 para o Manlleu e em 2023 novamente para o Gijón.

Agora, voltava a defrontar as asturianas na decisiva partida.

O Palau vencera o Mataró nos quartos-de-final por 5-2, naquele que foi o desfecho mais dilatado das sete partidas desta Taça da Rainha que decorreu em Vilafranca del Penedès. Haveria duas vitórias tangenciais, duas no prolongamento e duas nas grandes penalidades.

O Palau venceu por 1-2 o Fraga nas meias-finais. O Gijón precisara de horas extra para vencer o Manlleu (0-0 no tempo regulamentar, 2-0 no prolongamento) e até de grandes penalidades para carimbar o lugar na final, vingando-se do Vila-Sana de Sandra Bento Coelho pelo afastamento nos quartos-de-final da Champions League.

A final só foi decidida no desempate por castigo máximos. O Gijón, vencedor da Taça em 2012, 2013, 2016, 2019 e 2023, adiantou-se a oito minutos do intervalo, num livre directo de Sara Roces, mas perdeu oportunidades para dilatar de grande penalidade, ainda na primeira parte, por Roces, e de livre directo, na segunda parte, por Nuria Obeso.

Não marcando, a equipa da internacional portuguesa Ana Catarina Ferreira (e que conta com Nuno Canelas e Joana Mancelo no "staff") veria Berta Busquets aproveitar o livre directo após azul a Maria Igualada para deixar a partida... igualada.

Sem golos num prolongamento marcado pela gestão física (foi o terceiro prolongamento em quatro dias para o Gijón), a decisão só aconteceu nas grandes penalidades. Sara Lolo e Nuria Obeso marcaram as primeiras do Gijón e Aimee Blackman e Berta Busquets foram eficazes nas últimas do Palau. Depois, Busquets voltou a marcar e Lolo permitiu a defesa de Laura Vicente que depoletou a festa catalã.

O Palau venceu pela primeira vez a Taça da Rainha, a Copa de la Reina, em 18 edições, juntando-se a um restrito de, agora, seis equipas. O Cerdanyola venceu numa ocasião, o Vilanova em duas, o Manlleu em três, o Gijón em cinco e o Voltregà em seis.

Na quebra de malapata do Palau, destaque para Anna Casarramona. A jogadora de 30 anos, três vezes campeã do Mundo e sete vezes campeã da Europa, reforçou a equipa de Ivan Sanz neste defeso e conquistou a sua quinta Copa. Vencera em 2011 pelo Voltregà e em 2015, 2021 e 2022 pelo Manlleu. Nestas duas últimas, derrotara aquela que é agora a sua equipa na final.

Quartos-de-final

• Gijón 2-0 Manlleu (0-0, 2-0 prol.) • 18.Abr

• Vila-Sana 1-0 Coruña (0-0, 1-0 prol.) • 18.Abr

• Fraga 3-2 Voltregà • 19.Abr

• Palau 5-2 Mataró • 19.Abr

Meias-finais

Gijón 4-2 Vila-Sana (2-2, 2-0 pen.) • 20.Abr

• Fraga 1-2 Palau • 20.Abr

Final

• Gijón 3-4 Palau (1-1, 2-3 pen.) • 21.Abr

AMGRoller Compozito

Partilhe

Facebook Twitter AddToAny
Outros artigos do dia
Sandrigo e Bassano no play-off

Sandrigo e Bassano no play-off

Sandrigo e Bassano impuseram-se na eliminatória dos 7º ao 10º classificados que precede o play-off em Itália e defrontam nos quartos-de-final, respectivamente, Trissino e Forte. O Bassano capitalizou a vantagem da 1ª mão e o Sandrigo venceu fora.